Depois do sucesso do show do Montage (banda cearense que mistura electro, funk carioca, etc. com rock) no festival e na edição de aniversário da “Se Rasgum produções”, combinadas ao sucesso também de festas periódicas como Meachuta, Pneumática, Bulhufas e Pogobol, o eletro rock vem invadindo a capital paraense e movimentando cada vez mais o cenário alternativo da cidade.
Mas, afinal de contas, muita gente anda se perguntando o que diabos é eletro rock? Á grosso modo, eletro rock seria uma nomenclatura generalizada da fusão entre música eletrônica e rock. Misturam-se instrumentos de rock (guitarra, baixo e bateria) aos equipamentos de música eletrônica (sintetizadores, programas de estúdio, vocoders, etc.).
Esse conceito é tão global que pode engolir vários estilos juntos como Nu-Rock, New Rave, Synth-Pop, EBM (Electronic Body Music), Breakbeats, Big Beat, Trip-Hop, Post-Punk, Rock Industrial, Electro, Disco Punk, Funky Breaks, Electroclash, Drum ‘N’ Bass, e por aí vai.
O público é formado por pessoas sem preconceito que desejam ouvir uma música forte, instigante e dançante, seja ela composta por guitarras ou por sintetizadores¹.
As bandas e projetos que são referências atualmente são: Justice, Simian Mobile Disco, Klaxons, MGMT, Cansei de Ser Sexy, Bonde do Rolê, Montage, etc.; e os que sempre foram referência: Chemical Brothers, New Order, Faithless, Depeche Mode, Fischerspooner, Soft Cell, Crystal Method, Rammstein, Groove Armada, Junkie XL, Underworld, Fatboy Slim, Prodigy, Daft Punk, Human League, Mylo, Gary Numan, Kraftwerk, Apollo 440, Nine Inch Nails, Moby, dentre muitos outros.
Porém, contudo, entretanto é válido ressaltar que essa união não é nova, há muitos anos o rock flerta com equipamentos eletrônicos, bem antes mesmo do aparecimento da música eletrônica como conhecemos hoje.
Rock e Equipamentos Eletrônicos: Um Velho Caso de Amor!
Na segunda metade da década 60, surgia um movimento nos Estados Unidos que se oporia ao rock tradicional dando ele uma forma mais pesada, elástica, cheias de efeitos sonoros, com harmonias contrastantes e experimentais, nascia o rock psicodélico.
As bandas da costa oeste dos Estados unidos como Beach Boys, Grateful Dead, Quicksilver Messenger Service, Jefferson Airplane e, posteriormente, na Inglaterra com os Beatles (que popularizaram o estilo) e Pink Floyd, usaram e abusaram dos efeitos de estúdio, assim como uma criação recente para época, o sintetizador criando sons bem diferentes do rock tradicional.
O Brasil também nao ficou de fora dessa onda, os Mutantes, Secos e Molhados, Gilberto Gil, Caetano Veloso, etc, também foram responsáveis por usar esse novo conceito em suas músicas, adequando Mpb, rock e efeitos de estúdio, era o Tropicalismo.
Avançando pela década de 70 com a queda do rock psicodélico, o estilo mais popular ficou sendo o rock progressivo, que nasceu de uma variante daquele estilo em queda. O rock fundia-se então com música clássica e jazz fusion, distanciando-se do que ocorreu nos Estados Unidos em que o rock tinha influências diretas do folk e R&B. Além do mais, o uso do sintetizador ficou bem mais frequente.
A partir de então, criaram-se diversos sub-gêneros desse estilo no mundo inteiro, dentre eles tem-se destaque o Krautrock, na Alemanha, de onde surgiriam as primeiras bases para a música eletrônica atual.
No final da década de 70 após o surgimento do movimento punk, nasceram outras bandas como o Joy Division que aliaram o ritmo simples e agressivo do punk rock ao eletrônico dando vez a outros estilos como new wave, synthpop, industrial, EBM que inundaram os anos 80.
Logo depois, surgiria a house music e o techno de Detroit que também influenciaram o rock, como podemos perceber em bandas como Happy Mondays e chegando nos anos 90, o Primal Scream.
É meus amigos, o rock é tão importante para a música eletrônica como ela é ao rock e, como podemos perceber, esse caso de amor é tão duradouro e tão seguro que invadiu o século 21!
É isso!
¹ Frase retirada do site http://www.91rocknews.com.br/, no anúncio do programa “Electro on the Rocks”.
Sites pesquisados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_progressivo
http://www.rockprogressivo.com.br/
www.lagrimapsicodelica.blogspot.com/
pt.wikipedia.org/wiki/Rock_psicodélico/
www.anos80.com.br/
www.synthpop.net/
http://www.91rocknews.com.br/
Escrito por Giovanni Bitencourt
Mas, afinal de contas, muita gente anda se perguntando o que diabos é eletro rock? Á grosso modo, eletro rock seria uma nomenclatura generalizada da fusão entre música eletrônica e rock. Misturam-se instrumentos de rock (guitarra, baixo e bateria) aos equipamentos de música eletrônica (sintetizadores, programas de estúdio, vocoders, etc.).
Esse conceito é tão global que pode engolir vários estilos juntos como Nu-Rock, New Rave, Synth-Pop, EBM (Electronic Body Music), Breakbeats, Big Beat, Trip-Hop, Post-Punk, Rock Industrial, Electro, Disco Punk, Funky Breaks, Electroclash, Drum ‘N’ Bass, e por aí vai.
O público é formado por pessoas sem preconceito que desejam ouvir uma música forte, instigante e dançante, seja ela composta por guitarras ou por sintetizadores¹.
As bandas e projetos que são referências atualmente são: Justice, Simian Mobile Disco, Klaxons, MGMT, Cansei de Ser Sexy, Bonde do Rolê, Montage, etc.; e os que sempre foram referência: Chemical Brothers, New Order, Faithless, Depeche Mode, Fischerspooner, Soft Cell, Crystal Method, Rammstein, Groove Armada, Junkie XL, Underworld, Fatboy Slim, Prodigy, Daft Punk, Human League, Mylo, Gary Numan, Kraftwerk, Apollo 440, Nine Inch Nails, Moby, dentre muitos outros.
Porém, contudo, entretanto é válido ressaltar que essa união não é nova, há muitos anos o rock flerta com equipamentos eletrônicos, bem antes mesmo do aparecimento da música eletrônica como conhecemos hoje.
Rock e Equipamentos Eletrônicos: Um Velho Caso de Amor!
Na segunda metade da década 60, surgia um movimento nos Estados Unidos que se oporia ao rock tradicional dando ele uma forma mais pesada, elástica, cheias de efeitos sonoros, com harmonias contrastantes e experimentais, nascia o rock psicodélico.
As bandas da costa oeste dos Estados unidos como Beach Boys, Grateful Dead, Quicksilver Messenger Service, Jefferson Airplane e, posteriormente, na Inglaterra com os Beatles (que popularizaram o estilo) e Pink Floyd, usaram e abusaram dos efeitos de estúdio, assim como uma criação recente para época, o sintetizador criando sons bem diferentes do rock tradicional.
O Brasil também nao ficou de fora dessa onda, os Mutantes, Secos e Molhados, Gilberto Gil, Caetano Veloso, etc, também foram responsáveis por usar esse novo conceito em suas músicas, adequando Mpb, rock e efeitos de estúdio, era o Tropicalismo.
Avançando pela década de 70 com a queda do rock psicodélico, o estilo mais popular ficou sendo o rock progressivo, que nasceu de uma variante daquele estilo em queda. O rock fundia-se então com música clássica e jazz fusion, distanciando-se do que ocorreu nos Estados Unidos em que o rock tinha influências diretas do folk e R&B. Além do mais, o uso do sintetizador ficou bem mais frequente.
A partir de então, criaram-se diversos sub-gêneros desse estilo no mundo inteiro, dentre eles tem-se destaque o Krautrock, na Alemanha, de onde surgiriam as primeiras bases para a música eletrônica atual.
No final da década de 70 após o surgimento do movimento punk, nasceram outras bandas como o Joy Division que aliaram o ritmo simples e agressivo do punk rock ao eletrônico dando vez a outros estilos como new wave, synthpop, industrial, EBM que inundaram os anos 80.
Logo depois, surgiria a house music e o techno de Detroit que também influenciaram o rock, como podemos perceber em bandas como Happy Mondays e chegando nos anos 90, o Primal Scream.
É meus amigos, o rock é tão importante para a música eletrônica como ela é ao rock e, como podemos perceber, esse caso de amor é tão duradouro e tão seguro que invadiu o século 21!
É isso!
¹ Frase retirada do site http://www.91rocknews.com.br/, no anúncio do programa “Electro on the Rocks”.
Sites pesquisados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_progressivo
http://www.rockprogressivo.com.br/
www.lagrimapsicodelica.blogspot.com/
pt.wikipedia.org/wiki/Rock_psicodélico/
www.anos80.com.br/
www.synthpop.net/
http://www.91rocknews.com.br/
Escrito por Giovanni Bitencourt